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domingo, 31 de outubro de 2010

Se eu fosse eu...

Pedra Branca, "Feijoada polifônica"

Jan Švankmajer - Passionate Dialogue

Si tratta del secondo episodio di 'Dimensions of Dialogue' del 1982 a opera del celebre, ma poco conosciuto in Italia, regista ceco Jan Švankmajer, genio surrealista di film girati spesso con la tecnica dell'animazione stop-motion. Molti dei suoi film sono realizzati da una prospettiva infantile con immagini surreali e da incubo, sia pure in qualche modo buffe e grottesche, ma di natura aggressiva e destabilizzante. Nel 1972 il regime stalinista del suo paese gli impedì per qualche anno di fare film e successivamente molte delle sue opere furono censurate fino al 1989.Diversi musicisti, fra i quali l'ex cantante degli Stranglers Hugh Cornwell col suo brano 'Another kind of love', si sono serviti di lui per la regia dei loro videoclips.A 74 anni il regista tuttora lavora a Praga.Questo cortometraggio tratta in soli 3 minuti eppure con magistrale efficacia il rapporto uomo-donna con annessi temi quali l'incomunicabilità, l'impossibilità al dialogo, l'incomprensione e in rapida sequenza l'amore, la sensualità, il sesso, le pene di una gravidanza indesiderata, l'aborto e la distruggente ferocia dell'odio umano.La colonna sonora è di Lucio Battisti con un brano strumentale tratto dall'album 'Amore e non amore' del 1971

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SOBRE A LOUCURA

                                                                         JORGE BICHUETTI
Eis alguma pérolas sobre a loucura:
" Qualquer amor já é um cadinho de saúde, um descanso na loucura" Guimarães Rosa
" O psicótico é alguém que renunciou o mundo de vendedores e vencedores" Baremblitt
" A loucura é o vazio da solidão de quem ama" Aparecida, usuário da CAPS_MARIA BONECA
" A loucura é a surra que o simulacro levou do sistema"  Baremblitt
Eu?
"A loucura é a viagem entre o sonho e a poesia, entre a magia e o devir, se dá nas asas de um passarinho ou no neón de uma estrela bailarina... Está no entre da ferida que sangra e a aurora que chega parindo um delírio de alegria e um canto de libertação... É canto, encanto e encantamento... Um pântano florido de lírios e um céu onde o cinza foi nublado pela força-vida de um arco-íris." jorge em diálogos com a lua...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ESQUIZOANÁLISE: QUE BICHO É ESTE?

                                                                                               JORGE BICHUETTI

Queridos, como clarearei tão difícil indagação? Não é lua, mas noto-a cheia de luar e enluarada...
Tudo começa com u proósito claríssimo: unir no desejo na produção e a produção no desejo...
Se constrói, e vira um pensamento, uma arte, uma política, um modo de vida, uma clínica, uma prática social e muito mais...
O bicho engoliu os indigestos e soberbos és e defecou fertilíssimos es... Assim, se tornou eclética, heterodoxa, dada a juntar, roubar e conectar elementos distintos e montar uma caixa-de-ferramenta.
Não crê num papel saudável das identidades restritas e rígidas: valoriza, assim, a singularidade, a multiplicidade, a diferença e o devir...
Tudo e todos somos metamorfoseantes...
Para Deleuze, tratava-se de matar ( destroçar) o ego e caçar linhas de fuga...
O mundo estriado, normativo e repressivo, vigia e impede o novo... então, só há um caminho: driblar os registros e controles e contornando os mecanismos do instituído, fabricar linhas de fuga que vitalize, Dê consist|ência e atualize a produção desejante, inovadora, criativa e inusitada.
São "pensares e agires" que se sustentam no projeto ético-estético de afirmação da vida, vida de bons encontros e paixões alegres, de desejos e vontades de potência.. Num combate aguerrido a todo poder. Visa raspar os mecanismos internos e extrnos de dominaão, exploração e mistificação...
Já não abona o tédio das repetições, das cópias... Ousa apostar na vitalidade e fecundidade da diferença...
Obstinadamente, alisa a vida para que esta possa ser territórios de devires e aontecimento...
Que não criados por autores, já que tudo , para ela , se dá no ENTRE...
E é nos ENTRES que conectamos pessoas, idéias, peças e coisas e sonhos e montamos dispositivos, espaços de transversalidade que nos permite superar o sujeitinho e as nossas subjetividades assujeitadas, para num processo de subjetivação produzir nossa própria vida como obra de arte...
Daí, nós que éramos prisineiros de um inconsciente teatral, reducionista e familialista e de um desejo regressivo e repetitivo, sempre objetal, nos descobrimos deuses....
Nosso insconsciente é desejante e produtivo, não é nuclear, fala do futuro e é um rizoma que rizomatiza toda nossa vida.
E o nosso desejo é contrutivismo... Um invento prazeroso do entre que não possuindo um objeto único... nos reinventa como potência amorosa e liberdade plenificada.
Assim, é este bicho... Um vôo, uma fecundação, uma estrela bailarina grudada nos nossos pés de andarilhos..

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

...,-!


Entregar-se,

é confiar

dar-se, render-se,

Deixar-se

É permissão...

de vida,

é o embalo na rede sem pés no chão,

é sair do trilho,

é bolinha de sabão ao vento...

o ar-dentro permitindo-se ser conduzido pelo ar-fora-vento...

limites tênues...

é a vida acontecendo...

TRECHOS DE AUGUSTO BOAL, extraídos de HAMLET E O FILHO DO PADEIRO - memórias imaginadas - PARTE 1



" ... as palavras na língua materna, tem história e pré-história; em língua alheia, história só."

"... namoro é cultura, muda com o tempo. A Biologia, no entanto não é cultura: o corpo humano deseja em qualquer tempo... o corpo humano não é cultura: aforma de beijar pode ser, não o beijo." (p.101)

"Isto espelhos tem de ruím: espelham! Via minha imgem e sentia que alguém me via. Meu outro eu."(p.120)

"Ser ou não ser? A tragédia de Hamlet não é ser ou não ser: é ser e não ser. Hamlet é os dois, o Pai e o Tio, a morte e a vida - e só não sabe ser ele próprio. Sou especialista nessa dicotomia..."(p.127)

"Van Gogh pensou com sua cabeça, moveu o pincel com suas mãos, misturou tintas com seu olhar. Não disse: "Que será que vão dizer? Marchant vai me comprar?" Por isso soube pintar o vento, que não ficava quieto pra posar nem pra Van Gogh. Soube pintar a velhice e não apenas o velho sentado na cadeira amarela. Pintou a cor e não apenas a coisa colorida. Viva Van Gogh!
Rembrant gostava da ambiguidade do claro-escuro sem se preocupar com reclamações de quem queria mais luz pra ver melhor... Picasso sempre fez o que lhe deu na telha. Telha de artista. Imaginem se tivesse prestado atenção às mulheres que preferiam ser retratadas com um olho de cada lado do nariz e a boca embaixo das narinas? Picasso via narizes e tetas, bocas e orelhas onde quer que estivessem na sua imaginação, não na cara de suas modelos.
O público, o que eu quiser há de querer! Así soy! Não vou fazer o que penso que deva ser feito, mas o que quero: correr riscos. " (p.131)

"Com desejo e arte, falta de meios pode ser estímulo. Em nossos países escravizados estamos condenados à criatividade! (...) Espaço cênico finito: dentro de nós porém, somos infinitos. Fizemos a busca da infinitude: para dentro de nós." (p.139)

"...a verdade de todo teatro é a interrelação entre seres humanos. É a paixão que entre eles flameja." (p.140)

"O olho é a parte mais vulnerável do corpo humano! Por isso procuramos recatados, esconder nossos olhos em momentos de emoção. Ou oferecê-los, em momentos de amor. Os atores devem-se oferecer seus olhares. É no olhar que se cria a estrutura do espetáculo. É no olhar que nascem os personagens. É no olhar que se descobre a verdade.Não basta o olho aberto: falo do olhar profundo do qual até os cegos são capazes."(p.143)

"...o filósofo é a parteira que faz o aluno descobrir o que já sabe, sem saber o que sabe, através de perguntas que provocam a reflexão, abrindo caminho para a descoberta. Assim deve ser o diretor teatral: ajuda o ator a parir personagens." (143)

"A emoção decorre de uma descoberta e não da ignorância. É terapêutica: a verdade é terapêutica. Arte faz bem à saúde. Devia ser recomendada por todos os médicos. O teatro também..." (p.144)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Penso, Logo escraviso....

Penso, logo escraviso....
Prisão de um ego atrofiado, embrutecido ao invisível.
Roupantes de alegria se fazem necessários aos cantos das gaivotas sobre o alisamento do rio;
Voar e não pensar, bater asas e devir.
Rodopiando viciadamente como um moinho me paraliso, na triste repetição codificada;
Atravessando como água entre moinho me desestabilizo, pois se códigos não há controle....me desterritorializo junto ao Acaso.
Quando penso logo escraviso...
Como brotar flor em meio a água do fluxo de um rio, sem secar rio para plantio em terra firme?
Sozinho em minhas multidões rumo aos novos mundos
Devagar e sereno, desbravo com audácia as tribos incandescentes de um verão próspero.
Dou passagem ao silêncio do acaso o dobrando em sons multiplos de n acontecimentos.
Ao pensamento dirijo meu penar, minha prisão linguística;
Ao corpo dirijo sem olhar, agenciando outras-coisas-metamorfoseantes.
Ao barulho de multidões me pego kompondo com as lisuras de um entardecer povoado de passáros mutantes.
Ao por do sol, me vi descendo montanhas, rochosas....duras/
Durante a descida me atravessa um leopardo galapando em vida rumo ao desconhecido;;;;
Sua coragem ativa em mim Esperança de experimentação, em descida temorosa.
Leopardo me captura por entre o olhar e o vento, e a grama, e os pássaros, e as nuvens e aos medos, e as inseguranças e a política....
Produzindo outras koisas e multiplicando o uno-egóico-moinho de repetição triangular,( que restringe minha potência ), dando passagem as n possibilidades de estar em contato com as tribos que habitam em mim, em suas diversas alteridades, capturando os cruzamentos de potencias singulares e agenciando vida em acontecimentos regados por multiplicidade e fomentandos pela heterogenese multi-pássaro-colorida potencial.
Ao vento meu obrigado.
Aos leopardos meus sinseros "obriCuidados".Viva Vida.

Guuilherme Elias

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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