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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

com açucar e afeto

Faz-se dança inusitada, em inverno caloroso de secas noites enluaradas.
Pouco a pouco, desatando os nós que seguram novos voos.
Mergulhados de desejo apaixonando-se pelo estado de ginga entre os guerreiros de parceria e alegria.
encontros que se atravessam pelo que não c vê.
Olhando de longe, flutuante no azul das águas, vendo o fluxo intenso rumo a queda elétrica.
Bater das asas nos encontros e devir ao que se foi massacrado pela homogeinidade reprodutora.
Instauremos os lugares de vida, de potencia inventiva e livre, para com a vida, as relaçoes de amor e amizade.
Sossego desprezado pelo fogo das pedras que cortam fluxo do rio, mas que são alastradas vorazmente queda-baixo.
Fluta-se de longe, criando campos de visão priveligiados...
pois saem do que alastra e se tecem composições com a paisagem.
Quem vê o passaro, pressumi sua queda.
E há,
mergulhos...
refrescantes, e
audáciosos em arco-íris,borbulhando desejo em seu atravessar do céu que faz-se enredo nos caminhos da vida.


gui elias

terça-feira, 16 de agosto de 2011

De vento em chamas

ó noite enluarada, se faz encantos em novos encontros...
potentes e sinseros!
Corados de paisagem calma e rizonha;
Vezes desfacelados como pó em cor cinza frio;
Derrepente no pequeno instante de sonhos interrompidos,
criam-se campos e desvios...
povoados de flores que cheiram novos jeitinhos de gostar bem de mansinho.
Caminhemos, e seguremos nosso cobertor com firmeza, pois, muitos tem invenja de como lidamos com o nosso carinho, e tentam desesperadamente deixar-nos com frio, ao relento, feito abórora podre.
As vezes tomar tapa na cara, seja melhor que mesquinharias e egos egocentricos pulsinados de rivalidade e olho-no-próprio-umbigo, que se fazem nas costas, nos becos nojentos e traiçoerios.
desviar destes encontros que decompoem e surgem para aprisionar e entristecer o coração que rema=rumo-ao acaso.
Quando olhar para o lado,olhares de chumbo levaram o sorriso de alegria que causará explosão.
Combustão instantãnea de paisagens sem certeza....amando a natureza....inventando de novo o amor!
faz-se contudo caminhos...
escolhas
e vida.

!"tem sempre o dia que a casa cái" Vinícius de Moraes


Gui elias.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O despertar da fênix

Se fez o pranto ao descaso de noite entristecida colorida por vaidagem...
Faz-se da criação algo explosivamente atravessado de desejo!
Não se encara de frente...se dorme....se fode.
detonado pelo moralismo dos que falam que vivem a diferença...
Moral que captura e "quase" apaga o brilho da fenix...
que mesmo em cinzas faz-se ventania de gozo e vida.
mesquinharias e sempre atrás dos bodes expiatórios!
Viver a diferença num festival de transcendencia é pouco e falso.
É muito doce e pouca consistençia....
a moral logo ja pesa nos ombros na segunda feira.
Não pregem o que não fazem...
Não sejam grandes babacas, que vivem a ilusão de semana da diferença
a diferença tá no dia a dia, todo dia, sem doce ou suruba!
a DIFERENçA SE faz no caos, no entre, a tragédia e a súplica dos que não vivem enquadriculados!
PENSE bem....
teu doce amargou.
aZedou.
E nunca será o mesmo.
Aos que vivem acorrentados pela moral e a ilusão da loucura um recado:
"sejam menos teóricos e padres soberanos,
e sintam o prazer do caos e do não saber!
Se acham no direito de falar das pessoas sem saber!
O meu sinsero penar..
a vida irá lhes mostrar, que a diferença se vive no olhar"


GUILHERME ELIAS

domingo, 7 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Areias e serpentes.

Há esperança no Caos.Diluir-se feito luz e espalhar-se feito som.Á frente revolto se encontra o mar, no instante em que os ventos sopram á terra viva cheia de energia.
Silência em calmaria.Trocas de sal entre pele.
Deixo em paz as ondas de novas estações, e salto em veias, que turbilham o corpo enquanto escrevo, durante os caminhos e caminhares.

"quando não souber o que falar, não fale nada". mamaquila.


G.e.
A pele enquanto veludo de nossa alma...Nela suspiram vibrações...percepções! Sensivel aos encontros, e a própria solidão... Na delicadeza da vida, bailam os sonhos, os amores...os poros abrem ao mundo, e fecham -se quando necessário! Eis, que o movimento: abrir-fechar, expressa: Movimento!!! (Natii)



















‎"Os olhos estão
cinza... a pele
pálida... o peito apertado, cheio de dor...
mas as
palavras
já estão no
mundo...
aos ventos! a expressão vive!!!"

No silêncio de um corpo, que paralisa... dói e enrijece...
Ao lado, coletivo colorido de almas ternas...
mas não há caminho que me leve aos encontros...há silêncio! e muita dor!!!
Confusão que amarra a alma... e no escuro...as horas passam...e o dia amanhece novamente...só que dessa vez, há cor...há o aconchego da possibilidade de inveção! e na expressão, através dela, espalho linhas de comunicação...E não mais só! "Sem-Sozinho"...Com carinho - ainda, movendo moinhos!

Nati

domingo, 17 de julho de 2011

o álcool e a repetição.

Como produzir vida no álcool, sem que se caia em um abismo cavado pelos pés impulsionados de desejo?, que também são tonificados de potência muitas vezes cristalizadas e codificadas pela moral e os modos de produção dominante.
Bons encontros?mas como dar consistencia para pequenas rupturas de encontros potentes, em meio a maquinaria institucionalizada no proprio corpo de modos de conserva e enunciados de como se encontra com o álcool....Podemos pensar na relaçao alcool e família, Alcool e Sociedade, Alcool e agressividade e e e e, vemos o quão emaranhado de afetos e atravessamentos que estão no encontro com o alcool.
quao alguns de nossos maus encontros são repetitivos!massificantes e homogeneos.
antiprodução:
bebe e fica agressivo;perde o controle....
não suporta frustações e usa uma linha perigosa para abafar o caos do corpo...
repetindo estas cenas por anos....décadas.....
agenciando a vida num moinho que as vezes pode ser fatal...
perdas, desencontros...mágoas....
A questão vai além de pensar na relação com o alcool.....a relação é tambem consigo mesmo,...é como que voçe lida com o que te despotencializa, com o que te decompoem.....e atraves de uma solução magica da embriagues a ilusão de não estar em contato direto com a dor.Triste ilusão..a dor é inevitável...inegável...e não usa máscaras por muito tempo....pois máscaras caem nas contradições.
E o que digo não se trata de um modo de pensar universal, que todos os encontros sao assim....]
cartografo o que se passa no corpo e nos meus encontros, inclusive por esta escrita.
muitos que tem bons encontros com o álcool, agenciam anti-produção tbm pára outras materias de expressão....intensas tão quanto relações alcoolísticas.
agenciar esta dor\/pra modos produtivos?
nao se trata de terapia.
se trata de encontros com outras materias de expressão...

vai...vai...vai....{{{{{{{{{{{~^?????????????^}}}}}}}}}}}}}}}}}}??



e voa.




guilherme elias.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

D I A e Parceria

Quando o Universo conspira faz-se clima ensolarado em dia de inverno a beira-mar.Contraste entre o orvalho gelado ao sol raiar.Por um Ziper o mundo se abre para o infinto....abro a janela e me deparo, com a imensidão azul do mar.Respiro e me levanto vagarosamente, com a preguiça de um amanhecer.Ruidos intensos no quebrar das ondas, de afeto que passeiam pelo corpo e nos dão....bom dia.A areia que piso e o cheiro de mar ressoa e atravessa a face adormecida.Com todo jeitinho de andar bem de mansinho, suspiro, faço carinho...e vamos rumo as pedras que ficAm nas bordas do encontro entre vento,céu, terra, e mar.De lá a observar a vida, o balanço das ondas, que nunca são iguais, que são singulares a cada nova arrebentação.
Barrancos nas encostas me remetem a tragédia do rio de janeiro no morro do bumba, na televisão nao temos a noção do que é uma queda de terra....assustador....num contraste tremendo com a imagem linda da natureza, e o pensar sufocante de estar vivo embaixo-da-terra.
No caminhar das pedras penso no quão é dificil se equilibrar em terrenos escorradios, umidos.é Necessário prudencia e respeito para com a naruteza.
Com o corpo leve ao dia tirado para vagabundear boto fogo no carvão e pego meu violão,sentindo meu corpo vibrar de sensações que fogem da visão e inceideiam ao coração movido de paixão.
.....se aventurar....no desconhecido....no infinito de nós-mesmos.
Noite....Encontros, potentes, com a lua e estrelas....e a musica dos corpos em movimento.
Pouco se sabe...sente-se muito.
Guilherme ELIAS.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Campos e floras.

Festa Junina-potência e amizade.



Feiz-se contágio ao som de acasos, que em composição de jogar-se em festa e música de corpos calcados á codigos e normas de condutas.
No pequeno movimento do sorriso, ao grande testa a testa do olhar, ao suave salgar do suor que escorre em tarde polvorosa de calor e alegria...
Misturas e agnciamentos se multiplicando as crianças presentes e aos usuários de saude mental, muitos sorriam, dançavam, e se misturavam....
Crianças de um projeto que nos visita nesta festa junina do caps, são especiais, e como...
Ve-se o coletivo envolvido com festa, produção, desejo de parceria....
Imanente á rivalidade explícita entre alguns trabalhadores do serviço....
Se aproximam para cozinhar, papear e de modo invisível diluir mesmo que empiricamente, as mágoas e ressentimentos, ao doce sabor de um bolo de chocolate...
Ao cheiro do torrar dos amendoins...
Atravessados pelo sorriso dos pacientes que se produzem, e fazem a festa!
Alguns usuários ficam alí sentados, com o corpo estático diante do lugar até então frio e com poucoas possibilidades de se brincar.
Ao ver o coletivo de crianças povoando a festa, percebi a alegria e o contágio que com açucar e afeto povoou nossa festa.
Ao som da banda lokonaboa, formada por artistas e músicos do caps, mostrou-se sincronicidade e coragem para tocar numa festa junina músicas de própria autoria...Fora o peso institucional mistificador que rodeia o caps...e ainda sendo a primeira apresentação da festa.
Ao silêncio das conexões que surpreendem, e assustam, arrepiam o corpo e provoca sensações de grama.
som do dia
brisa no
cheiro
dos
corpos em movimento......

Guilherme elias.

domingo, 19 de junho de 2011

Produção e Reprodução da Educação

Não sei o que é educação!
Meu cabelo não tem educação, ele fica caindo e o lugar dele é na cabeça.
Educação está na cabeça?
Cabeção educação, educação cabeção.
Faltam 15 minutos...
A realidade não tem educação!


                                                                   Josiane

domingo, 12 de junho de 2011

Grama,Correntes e Asfalto.

No caminho de asfalto linear e finito percorrem a vida do movimento, que de tempos em tempos sopram para destinos já conhecidos,junto do experimento de caminhar no novo.
Tece a veia, sol que aquece o asfalto, que toca o chão trêmulo pelo passar dos carros.
Vida de viajante, que se faz no instante que se viaja sem precisar sair de casa...viaja-se no imóvel momento da esperança e imaginação criativa de cada pequena corrente reluzente ao diferente nas planícies sem raízes, num inconsciente sem labirintos, e com muitos animais em conexão aos caminhos por eles traçados, atravessados por diversas tribos de flores que gozam pelos poros... vida potente no entre.
G elias...texto em processo...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lembranças

Se fazem vida
A cada música
e Despedida.
Como uma cantiga de cheiro de infância.
Chegueando a deixar vestígios na memória e na retina polvorosa.
Lembranças
Se tocam
Se misturam
sE atravessam...
Lembranças
São vivas
São mortas
São fantasias
SÃO reais
São animais.....
Lembranças
que divertem
Entristecem
que acontecem
que e-mudecem.
lembranças
cOrrosivas...
Vida da Vida
Sopro das lágrimas e chama da vida
Pulsa a energia..
de coisas que se passaram...
Quantas brisas enluaradas....
Se fazem chero
de saudade.



Guilherme elias.

Aventuras e Solidão.

Que sufoco.Estar só na companhia de si-mesmo.Contornar-se rabiscando e aventurando-se pelas encaloradas noites e dias de frios assisenses.
Brisar ao próprio olhar, e estar junto do caminhar dos pés já tão conhecidos...
Do jeito que se brota....
Do modo que se faz....
Que acontece, o estar só.
Que sufoco.amar a si na criação....
quanta audácia...
Somos máquinas condicionadas a colar, a depender...e se enrijesser em nossos espelhos estáticamente corrosivos.
Que sufoco.Se aventurar sozinho, galgando novos desafios...
Quão podre muitas vezes é esta rede...
Quão secundária se torna ao ideal de amor total.
Há tempos não escrevo...Há tempos não me tenho...
Tento hoje romper-me do silêncio que vinha me sufocando.
Compartilhando as travessias que se fazem neste caminho....
Sair do discurso da vítima melancólia,
talvez para voar e sair por aí...
A cantar e sorrir...
A sonhar e parir um novo modo de apaixonar-me.


"Aproveite a voz do lamento...que já vem a aurora"Cartola.

Guilherme Elias

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Suaves sensações.

Se aventurar no caminho, feito de inúmeros espinhos que se alojam no controle e na moral.
O vento levou-os em cinzas.Para longe do caminho.
O que se sente é a harmonia, de estar em desejo com a vida...
suave vida, que doce como amor contagia as aventuras do dia a dia.
O sossego que se faz no peito dá passagem aos suaves tocares das badaladas de uma brisa que ressoa ao caminhar.
Faísca que abrilhanta o escuro e erradia luz num buraco negro.
Olhos que se cruzam por entre o escuro e a luz.....que se fazem vivos nas suaves sensações do olhar, do tocar.....
Leve e simplesmente vou tocando, experimentando sonhar junto as tribos que amam, que sofrem e que rasgam o coração!
Heis a questão.
Não ´há controle.
Há amor.

Guilherme elias.

terça-feira, 3 de maio de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Breves acontecimentos: Das estrelas aos Cacos.

Semana Instaurada, juntando os pedaços esfarelados pelo caminho;
A pele fina e cinza arrepia a cada pensamento...
Lamentações de nada adiantam, só aprisionam...
Assumir a dor é vida, e não melancolia.
Aos meus críticos, obrigado...
Sem voçês não poderia pensar no que não tem medida e nem nunca terá...
Sou isso mesmo que se quer pensar de mim.
Me faço de atitudes e poucas palavras!
Caio no abismo, porém vou me levantando devagar,aproveitando os bons encontros que a vida produz em seu processo.
Apenas provo o gosto da terra...
Banhando-me de vento e poeira!


Guilherme Elias

domingo, 24 de abril de 2011

Falando de amor.

é coisa dura, de ser falada....
És experimentada, a cada encontro e desencontro.
és fauna!
és água da vida.
banhar-se no amor, e devir á alegria, que brota dos coquerais.
Não me conde-nes.
aMO sem mistério, e consequencia.
Afinal, amar é sorrir!é andar pelo abismo e desfrutar dos momentos surreais,
que vazam ao corpo, que lacrimejam os olhos, que perfuram as tortuosas rochas.
Faz-se acontecimento de vários momentos, que cheiram desejo.
Ao desassossego de meu coração que transborda amor pelas coisas somples da vida...
dos olhares e cantares,
das cantigas e poesias,
dos amores e dos pesares
da cerveja e dos novos goles.
Da ressaca de amor num verão imenso e intenso, sem fronteiras, e sem objetivos.
aMO!
Canto!
Rasgo o peito, e vou enfrente....
pois "a vida só se dá pra quem se deu,pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu, quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada não!( v. de moraes)

gui

Não vivo sem Voçê

Voçê que me acalma,
Que me provoca,
Que me toca.
Fazend-se combustível nos momentos difícies.
Não me abandona, está sempre ao meu lado.
Meu amor.
Sopra-se em harmonia das rosas risonhas!
Hés o que desmancha minhas pernas,
Hés o que borbulha em meus caminhos.
Aconchega meu coração e faz dele várias canções.
Comigo junto ao acaso, de quero sem sensura,
sOU contigo a ternura de uma parreira de uvas, que refrescam meu caminhar.
Não vivo sem voçê....querido violão.
meu amor,sem sensura
meu violão com sabor de frutas,
e cheiro de mar.
meu amor,
meu violão,
se faz emoção,
nos encontros...


Gui

terça-feira, 19 de abril de 2011

Como Ondas no mar.

Como Ondas no mar.




Faz-se o desafio. Correnteza de potência se encontra no desvio.


Corações que pulsam ao estralo da batida, que arrasta o que vier pela vida.


Gosto que cheira mar, que inala vida.


Melancolia de arrebentação, ás vezes necessária!


Gozar a vida adoidado, Também!.


Grito pela liberdade de novos desafios.


Se interpenetrando a outros canarinhos, que caminham junto á escrita.


Sentir-se arrebentado por suavidade e não estares.


Contaminar-se pela falta e dela produzir ondas, intensas e provocadoras.


Sonhar de lado das ondas.


Estar entre a batida,


Brilhar á espuma que transborda do corpo.


Brincar de cantarolar num dia revolto,


E ativar os bons encontros que criam e alucinam,


Como Ondas no mar.




Guilherme Elias.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Da Lama Ao Caos, Do Kaos a lama!

Trajetória indefinida,cabeça vazia.
Soprar-se em fagulhaS De ressentimentos e adoecimentos.
já não posso mais rimar, nem sempre temos um conceito em conexão para criar o entre.Admitimos.Porém improviso o desvio pela escrita dura.Nem sempre apareci na crista da onda.Estive borbulhando em ondas dolorosas.O mar passou, a dor ficou.
me falaram estes dias que quem celebra muito a vida carrega em si estados de melancolia.Não nego.Mas de melancólico é apenas o enredo de meus pequenos poemas, que é carregado de muitas afetações, de passagens imperceptíveis, que vão traçando as linhas potentes de vida, quando escrevo agora.Tenho o privilégio de pessoas lerem meus rabiscos, e isto me captura e potencializa para produzir por produzir.Lançado nesta rede esta cartografia se espalha, multiplica.Muitas vezes toca os corações calados, ressecados, oprimidos, que de modo em geral não se jogam ao abismo, á loucura, ao amor.
As repetições são necessárias muitas vezes.
Mas nunca são vazias, sempre vêem atravessadas de potencia singular, inventiva, que escapam ao controle e o registro de nossos modos de funcionamento burocrático, mecãnico.
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Nem sempre....
Acreditei,
Amei,
Me apaixonei.
Sorrisos lancei,
Ao entardecer,
De novo alvoreçer.

Nem sempre....
Fui covarde,
Fui ataque,
nem fúria.


" não sou do samba nem do sou rock, minha tribo sou eu" zeca baleiro.

Sambar-se.no.Fluxolherme.



Guilherme elias

segunda-feira, 11 de abril de 2011

iê é

Rumo as estrelas de novos caminhos, cantarolo junto ao desafio, de poetizar pelo desvio, e se apaixonar pelos canarinhos. Sou paixão cadente em céu fluorescente, Sou máquina que libera o que de mal me captura, Procuro as fissuras, De um amor singular, e apaixonante! Sou máquina, Sou mutante. Sorrio junto as traições e decepções, e abro uma cerveja gelada para refrescar meus corações. Eu sou de todo mundo, e todo mundo é meu também(tribalistas) sou um pássaro em meio ao furação! Sou singelo e pequeno nas minhas rouquidão! Apenas sou... Uma koisa. Apaixonante! Amo-te V i da ! guilherme elias

quarta-feira, 6 de abril de 2011

UNIVERSIDADE POPULAR JUVENAL ARDUINI E A UTOPIA ATIVA DE UMA SOCIEDADE DE AMIGOS.... Jorge Bichuetti


Um novo encontro: de vida e alegria. Novamente, na estrada, iremos caminhar buscando a linha do horizonte, a utopia e vida, a liberdade e a cidadania... Dia 9 de abril, às 13 horas, na Rua Capitão Domingos, 1079, reuniremos para continuar nosso processo de construção da Universidade Popular Juvenal Arduini (Upop-JA).
Convidamos a todos...Um espaço livre para a produção e a criatividade, para tecermos juntos uma arte de viver, terna e solidária; e, também, um jeito de intervir libertário, insurgente, que nos viabilize os sonhos de liberdade, vida de direitos humanos e de direito à diferença, vida de inclusão social e vida de cuidado terno e amoroso... Participe, multiplique esta convocatória... Deixemos este canto de esperança renovar, em nós e na vida, o desejo de lutar e crescer, partilhar e seguir, junto com a vida, afirmando-a alegria e paz, justiça social e uma nova suavidade...
***
O próximo encontro terá como atividades:
- de 13 às 14 hs: espaços de produção coletiva - 1. Cuidado e Produção de Vida

2. Arte e Produção de Vida

- de 14 às 15 hs: espaços coletivos de produção- 3. Ecologia e Produção de Vida

4. Práticas Sociais e Produção de Vida

- Intervalo: de 15 às 15:30...

- de 15:30 às 17 hs. Trabalho Coletivo. O que estamos fazendo de nós?
- no trabalho - no amor - na vida de cidadão - na família - na comunidade - no lazer - na vida...

- de 17 às 18 hs. Plenária de avaliação e construção da Upop-JA
***
Sempre nos perguntam: quem pode participar? todos que tenham o desejo e o sonho de vier, aprender, ensinar, criar, reinventar-se e sonhar... Enfim, todos que queiram a vida.
***
A Universidade Popular é um projeto público não-estatal, gratuito, solidário e autogestivo e autoanalítico. Um processo instituinte que será construído na própria caminhada...
Assim, chamamos a todos: trabalhadores, intelectuais, artistas, jovens, militantes sociais...
Ela é de todos e para todos...
O que a guia?
- Direitos Humanos e Cidadania; direito à diferença, humanização do cuidado e da vida, solidariedade e ecologia, ética libertária e inclusão social...
- Uma nova pedagogia: de experimentação, transversal, democrática e dialógica...
- A produção de saberes e fazeres vinculados à luta pela superação da exploração, da opressão e da mistificação, pela reinvenção da vida e pela transformação do mundo ( transformar o mundo, mudar a vida)...
- Um espaço de produção e trocas de conhecimento não-hierarquizado, não burocratizado, inventivo e militante: um outro mundo é possível...
... Uma utopia ativa... Uma sociedade de amigos...
***
Estejamos juntos nesta caminhada; busquemos o sol de primavera do nascer de um novo tempo.


"podemos formar uma muralha com nossos corpos de sonhos e margaridas" F Gullar
venha, participe, divulgue... dia 9 de abril de 2011, às 13 hs: universidade popular... hora de alvorecer...



UNIVERSIDADE POPULAR, UM ESTRADEIRO OUSAR...

Jorge Bichuetti

A Universidade Popular não é um espaço de institucionalização dos poderes e saberes hegemônicos... Um instrumento, uma ponte... dos oprimidos e dos excluídos e dos que com eles sonham e lutam para a construção de um novo mundo possível e necessário...
A escola-instituição é reprodutora da opressão, da exloração e da mistificação... Uma serviçal da racionalidade técnico-instrumental e da formação para o mercado, para o individualismo e para a manutenção do status quo.
Ela é uma fonte de alienação e forma ( deforma) trabalhadores desinstrumentalizados para o cuidado e a inclusão, para as práticas solidárias e de mudança.
A Universidade Popular ( Upop-JA) caminha noutra direção...
A Upop-JA é nômade, estradeira, potencializa o que pode um corpo... Assim, se desenvolve nos caminhos da criatividade, do diálogo e da escuta, das trocas, do virtual e do devir, do novo, do que paira no ar...
Não busca a verdade única; crê na diversidade, pluralidade e no novo inesperado... Porisso e para isso, se materializa como espaço liso, instituinte, de autogestão e autoanálise; democrática e popular... Uma insurgente libertária...
Possui ela uma ética:de afirmação da vida e do cuidado, da inclusão social e da produção de relações de solidariedade, ternura e suavidade, da sustentabilidade ecológica e da humanização da vida e do mundo.
É uma máquina de guerra não-bélica... um dispositivo de subjetivações livres... uma contra-instituição... uma militante da vida e da libertação...
Tupiniquin... De brasilidade e mineiridade... Sem exclusão de nada: autores, opiniões, valores; técnicas, conhecimentos...
Uma sociedade de amigos, uma ilha de liberdade num mundo de opressão e desamor...
Nela, caminhamos e juntos no caminho, aprendemos, ensinamos, intervimos, inventamos...
Muitos dirão que é um sonho; diríamos uma utopia ativa... Uma aurora que buscaremos e teceremos com nossos próprios corpos e com os nossos sonhos mais belos...
Por que vamos construi-la?... Estamos construindo pela vida que clama e lamenta a realidade de exclusãoe violência; exploraçãoe desamor; morte civil e estgmatização; aquecimento global e intolerância social... O novo, um dia, era uma opção... Hoje, olhando a natureza e a sociedade, vemos que ele se tornou uma urgente necessidade...
Ela - Upop-JA - nasce das lágrimas do mundo para construir uma eterna primavera... Uma alegria e uma paz, que andam desapareciadas... A constriremos para que mundo possa florir...


dia 9 de abril, sábado, às 13hs: atividades da Universidade Popular Juvenal Arduini...

rua Capitão Domingos, 1079. Abadia - Uberaba...

venha... participe...divulgue...

atividades abertas

"um mais um é sempre mais dois;

para construir a vida

e só repartir melhor o pão"

maiores informações no blog: www.jorgebichuetti.blogspot.com

email: utopiaativa@netsite.com.br

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Novidade...

Amigos,
Abri uma nova janelinha em nosso blog para postarmos arquivos, artigos e coisitas outras para nossas complementações de leituras e etcs... ...
Quem quiser incrementar, fique a vontade... Aqueles que tiverem alguma dificuldade para postar, envie-me que tentarei fazê-lo.

Saudade prazenteira de nosso último encontro, e aqui uma brevidade para registrá-la...
bjs e até a próxima!


Samba da Benção - Toquinho/Vinicius

É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas prá fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba não
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Põe um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração

É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração


http://www.vagalume.com.br/novelas-paginas-da-vida/vinicius-e-toquinho-samba-da-bencao.html#ixzz1Ic4nEL99

Risada de Focault!!!

Gente
É sério!
Um amigo recebeu a visita de um ilustríssimo filósofo.
Segue a filmagem desse momento descontraído.
Interessantíssimo!!!
Abraços,
Hamilton.
 
http://www.youtube.com/watch?v=n9atKd8nFuU

Risada de Focault!!!

Gente
É sério!
Um amigo recebeu a visita de um ilustríssimo filósofo.
Segue a filmagem desse momento descontraído.
Interessantíssimo!!!
Abraços,
Hamilton.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ao vento

De quando em quando, se faz presente. Ao som reluzente de uma rima fluorescente, que diliu a poesia e se faz acontecimento. O sabor do nada, caí-se como lágrima,gotejantes,desejantes, Ecoa nos cORações de selvageria e solidão. Faz-se no encontro da escrita e das conexões, Que caminham junto das palavras entoadas de desejo. Povoado de conceitos sou guerreiro, Busco em minha espada cortar, e multiplicar os conceitos universais, Sou cortador de conceitos, Estou me livrando de preconceitos, Sou Sem-Sozinho. O som do violão é meu parceiro, Vinícius, Tom, Cartola, Também! Preciso de um cantinho, de liberdade... De realteridade! Busco na dor o suor da potencia, Que vaza, No encanto de um próspero outono, oNDE as flores cairam... mais outras nascerão! Guilherme Elias

domingo, 27 de março de 2011

Seus Olhos.

São como estrelas, iluminando o andar, Erraduam a simplicidade de amar, De experimentar o que subverte, Que alucina ao encontro das peles. Teu corpo baila e suaviva, meu pensar. Contigo viajo, Contigo Desejo Á vida, De um sorriso constante, De alma vibrante. Teu caminhar junto de meus olhos São flores que renascem a cada luar. Guilherme Elias

GRUPO ENTRE

é noite,Pouco se vê, Sente-se muito. Atravessar, Sonhar, Devir-se a alegria, Daqueles que estão entre a teoria, que é vida. Os sons se multiplicam AS vozes povoada de textura singular, De Criação imprevisível. Guilherme Elias

segunda-feira, 21 de março de 2011

E S T R E L A S

Quando as vejo na multiplicidade da existência, comovo-me.
Sinto as luzes abrilhantarem meu caminhar.
Por vento sereno, que devagar, acalma a flor seca dium inverno,
Atravessam as flores, as sensações de parceria e amizade.
Respeito para com um mar turbulento, e estupendo, que goteja suor pelas bordas das ondas;
Brilha a espuma salgada, em meio a areia doce de arco-íris,
Afirmam a vida no acaso e no fluxo do vento...
Que sopra e molha o desalento em cavernas de vazio.
Brilhar no fundo do oceano, em meio a céu-aberto.
Estar nos bifurcando pela coragem de experimentar-se,
De espalhar-se
No meio.
É um festival de alegria, de aventura e poesia,
Que erradia o brilho das estrelas em nossos luares,
Amores, Amares, aos sons, á vida, á produção da produção,
Ao desejo.
Á invenção.
Não sou poeta.
Apenas, digo o que move, não o que gira.
Por entre conceitos sou como as estrelas...
Multiplicando luzes de vida, com pequenos golpes potentes,
Que avisam a chegada do novo...
Ke zubjetiva a iscrita
I noissos Koraçães.


Guilherme Elias

terça-feira, 15 de março de 2011

Flores e vida

É dia, vento que sopra a grama,
Chacoalha as árvores e as plumas dos pássaros.
Perdido em meio á massa,
Me pego sorrindo;
Cantando para não me enfiar num círculo.
Um sussuro sereno me acalma,
É o ruído do mato que se faz no entre da visão.
Ansiedade para matar a saudade,
Do encontro de um novo verão,
Cheio de potencia e vida.
Os olhos já não tem o mesmo brilho,
Nem a mesma expressão,
São tristonhos, ressacados,
Em meio a indiferença com a vida.
Tanto faz, tanto fez, agora só me resta grudar em grama e espalhar;
Para um lugar onde possa experimentar a tranquilidade ao invés do amor fugaz;
Onde faça brotar flor em pedra,
Em água,
em afeto,
em esperança.
Dizem que até no lixão nasce flor,
o duro é dar consistência a essa flor, para que não seja facilmente detonada pelo solo contaminado.
Flor que brota e vive, sobrevive, mas também morre,
Junto com o olhar.
Olhar com a sensação de cegueira,
De atitudes improváveis
De amores impensáveis.
Resta-me apenas o de-repente
De uma vida sem sensura,
Em meio a lisura, de uma escrita ao acaso.
Ao vento que apaga,
O antigo brilho do olhar,
E renasce em outro luar.


Guilherme Elias.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Escola do samba-vida

E lá se foi o Carnaval....
Sambando todo colorido pela avenida da vida.
Abriu as alas da esperança e dos bons encontros.
Foi destaque das paixões intensas e das alegrias efervescentes,
Compôs blocos de devires...animal..vegetal...devir criança!
Batucou em nossos corações e nos deu ritmo.
Corpos alegóricos!
E restaram os confetes em cores, serpentinas em fluxos, olhares e toques...
Micros carnavais cotidianos!

                                                                                        Josiane Souza


segunda-feira, 7 de março de 2011

entre o céu e o mar

Barulhos, ressoam a nítida expressao do canto leve das gaivotas,
pedras em composiçao da paisagem faze-se cantoria com as ondas que atravessam;
Sob o gosto da areia, se camuflam os carangueijos aloprados de litroglicerina;
Os surfistas rasgam as bordas das ondas feito uma obra de arte que se faz entre céu-mar-máquina-homem,
transitam por entre as extremidades, e rasgam criatividade em meio ao turbulento e alucinante som do mar,
que rufa aos ouvidos do corpo que vibra como um cometa em extinçao...
o vento que sopra nas bordas abre´se como um vel de noiva encharcado de potencia,na batida de um suave tocaR dos carangeijos no seu caminhar...
Entre i ceu i o mar, há de amar, a natureza.
Guilherme Elias

quarta-feira, 2 de março de 2011

C a r n a v a l

és carnaval...
éS chegada a hora...
O povo se anima, se agita...move o corpo...
Coloca-se o bloco na rua...
Blocos de subjetividades, que sambam alegremente em cantorias envolto a liberdade e a honestidade de se re-singularizar....
Ah, maria ...que és boneca erradiará diferença entre o instituído uberabense...
provocará fissuras no coletivo...
produzirá sorrisos num espaço liso...
Ah, maria, que és boneca no sorriso do caminhar, do sonhar...do amar...
viva a liberdade...
A potencia do samba...
O grande maestro tom jobim dizia:
"agente trabalha, o ano inteiro, por um momento de sonho, pra fazer...a fantasia"...
que momento maravilhoso, em que se ativa em devir alegria a todo coletivo....
sonho que se samba...
sonho que se canta...
sonhos que se encanta....
palavras que vooam e cheirão....sonhos.
És carnaval...
És a hora de por na roda, o que se prende o ano inteiro...
a alegria de estar livren num coletivo vivo e multiplo de potencia e diferença.
Bom desfile/Lindo caminho/.Oh.Maria.Boneca.
Guilherme elias

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Minha jangada

A rede dos pescadores é lançada ao mar....
Conexões com os agentes marítimos, que atravessam a rede...
és político..
éS Alianças...
Qaundo nada pega na rede....o pescador pensar....esta rede minha está empobrecida....dependente de uma única e salvadora pescaria...
Ele resolve se aliar aos catadores de carangueijos...
Reiventa a rede...
Conecta com outros saberes....Cria corpo...
Almeja o sonho de por o bloco na rua, na chuva...na vida....
quão de potencia é a rede...
que arrasta, alastra rizomas que bifurcam outras conexões de possíveis...
Caro pescador....Agencie...amplie suas potencias,,,,e pesque a re-apropriação de la vita
Experimente a grama....ao invés de sempre buscar a grana...
Sinta o fluxo do não dito....e mergulhe na intensidade das redes possíveis....
Sem coletivo...não há vida....Coletivo não apenas de pessoas....mas de potencias..
De roubar potencialidades que emergem do coletivo...
De roubar multiplicidades que se fazem nos bons encontros...
pela afirmação da vida...
Vamos pescador...Não de ilusoes, e sim de paixoes, de marés produtivas, de carangueijos suculentos e vorazes.
Um brinde.Nobre pescador.


guilherme elias.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

que venham as gaivotas....

é noite, novamente......
Sob o sol a luz incandescente....
ao brihar do diamante
me pego descente....
sou ceu, terra e mar....
sou ar....
apenas um menino, latino...
que se propoem a sonhar..
a inventar...
a criar...
a vida..
que se atravessa entre noós...
um brinde...
varios abraços...
um sorriiso..
varios companssos,
de um corpo que só sabe amar...



guilherme elias

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Surf em intensidades.

É noite, me aventuro no intenso que embola a garganta;
deslizo no asfalto kebrando ondas de piche/
sinto o suave toque do vento refrescando minha-alma;
como um pássaro do asfalto sinto a adrenalina e som o do coração disparar;
Sinta a alegria de viajar nas intensidades que pulsão rumo as bordas do asfalto;
cruzando, atravessando,experimentando estar em velocidades impresvistas;
Mas como parar menino? ah...do cháo não passa/!?
É necessário prudencia para experimentar as adrenalinas inventivas da vida/
Mais o prazer de experimentar a sensação de liverdade auto gestora sobre uma prancha em rodas coladas no asfalto, vai além de um simples esporte radical, pois, há o descontrole do corpo, e seu modo de estar, causando uma incrível sensação de alegria e amplitude/
Saber que o corpo pode é algo inalcançável...
Pois não há um saber...
Há um corpo conectado á varios corpos em movimento...
Em produção maquínica.
Com grande lIberdade de produzir Koisas deslizantes entre o asfalto cinzento e seus maquinários petrolíficos que seguem a ordem das normas e condutas.

V o a


Guilherme elias.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A leve impressão

Sinto o desconforto de não mais produzir serotonina;
De trago em trago, soluço a dor da partida.
Tenho a leve impressão de que já vou tarde.
Acorda menino.Amanha vai ser outro dia.
Quanto mais perco vida, mais pisam sobre minha consciencia.
Qaundo me vitimizo, me sufoco numa cinza e inválida solidão;
As vezes voo um pouco a mais, e caiu cada vez mais veloz;
Ah.Cantei...Sonhei....desejei....amei....e partirei....
Para um lugar onde eu seja bem quisto;
Onde eu seja amado...desejado...
Em que as pessoas que estão ao meu redor apreciem minha companhia...
Valorizem minha presença, e escutem a minha dor....
Não...Não vou para o analista....
Vou ser o auto-analisador de uma vida toda.
Guerras, batalhas, sofrimentos...
Nada se compara a dor da partida...
Que se parte em flagelos, despedaçados de coisas e lembranças
Gastrite, refluxo, crises de ansiedade....
Tudo ataca.
Tudo mata.
Mas tbm fortalece.
Alvoreçe.
Se esqueçe.
E desapareçe.
Talvez não seja um bom menino/
tAlvez seja apenas um menino.
Com falhas...e demencias...
Mais sou um sonhador...
Luto por aquilo que quero.
NEm que caia em um abismo alcólico...ou benzodiapinizante....
ME esfaleço.
Esvaireço, e no dia seguinte tenho aminésia, não como resistencia....
Não como covardia...
Saio do corpo, e me engulo em copos de cerveja.
Me detono.
pra que?
Pra partir.
Partir de uma vida aprisionante...
de um amor dilacerante...
talvez, seria melhor nunca ter me apaixonado...
Aí viveria em paixão comigo.
Enfim...este não é um escrito de melancolia....apenas....
E sim um ato de coragem...
De alisamento...
E de reconhecimento.
Que perdi, o que nunca tive.


Guilherme Elias.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Criar-se.

Se cria, para além do corpo....
Se mata, para além da vida....
Se vive, para além do mundo...
Estive cansado e marimbundo, na arte de me reinventar...
Jogar a toalha em chao árido...
Jogar-se em frente a um carro...
Estilhassar-se como vidro, em areia movediça....
derreter sobre o asfalto...
Quanta desilução, de um mundo sem perdão....
Tao quanto a vida se faz bela, se tempesteia em copos d'água..
ó Flores do acaso, me façam respirar o relento..
Selva entristecida, pela poda que é foda da lei de sobrevivencia....
Sol que erradia vida para uns, e sacrifício para outros...
Este escrito é um desabafo....
que saí como um canto de esperança nas entranhas do coração em desvio...
Dolorido, e murcho como uma flor no inverno.
que o ódio seja expelido, pelos poros de nossa existencia...
pela descencia de um amor próprio que difere do egoismo...
que suplica pelo dessassossego
nas margens do rio que sopra plumas e gaivotas.

Guilherme Elias.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PALAVREANDO

                                                                                          Josiane Souza


Tentei inventar as cores de eu pintura,
Nesta tela sôfrega de mim entardecer.
Toquei fios de pincéis ainda emaranhados,
Que sobre minhas tintas fez nascer.

Nascer.. de entranhas incógnitas,
De onde não enxergo pude ver...
Prenha de mim e do mundo,
Parida desse a-fecto de viver.

Raízes se espandem do coletivo das mentes,
Se conectam com o universo em verso.
Explodem em big-bangs dormentes.

De meus pés, brotam orelhas!
Ouçam a fertilidade dessa terra...
Desperto, e sou flor, rodeada de abelhas.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ressoando - esquizodrama dia 27\01

05\01\2011

“Arco-ìris do Desencanto – eterno-retorno dos movimentos!”

A menina, em sua pequenez e olhar ingênuo, apesar de não poder vê-lo nitidamente, ainda está embaçado entre nós..
Seu vestido, branco, épico, em toda fulgacidade de séculos atrás de distancia entre nós... há muito tempo, nem sabia de sua existência... ela então, ao brincar com outra menina, numa dança de fios de cabelos coloridos....se apresenta, ao mundo, ao enfrentamento de olhar e andar, caminhar, entre-mundo... Tornar-se, apropriar-se de suas partes, compostas, de-compostas, expostas, acessas!
Ela foge, num ligeiro desviar de olhos, triunfantes de certeza de loucura, medo!
Mas, o retorno-eterno, não idêntico, imagem...em fluxos, ressoa novamente sua presença...ora em asas de borboletas, ora em pássaros pequenos e cantantes que em ritmo acompanham, seu movimento fulgaz e deslizante ....ora, no arco-íris nítido frente aos olhos, frente ao corpo, que para, e imóvel em alguns instantes, admira, apenas admira, sente nos acordes da pele, as cores que intensificam, em arco, em multiplicidade retorna...
Aos movimentos!!!
Chega de matá-la, esconde-la, vê-la épicamente num sonho distante, cheio de terror, quando sustentas o encontro que acontece entre “elas”....possibilidades....afirmação da simplicidade, como o vento que toca a pele, enquanto caminhas pelas ruas, pelos becos, pelos ventos, através da chuva, da poça, dos corpos em movimento!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Encontro Entre !!!

Dilúvio em intensidades....


Derrama, vaza, re-singulariza;
Grita, libera o que escravisa;
Sonhe, delire uma nova vida;
Corra, arraste, sinta o tocar das aves;
perembule, saia na rua e veja sem olhos;
Sinta a vibração...
Ondas de afeto no Entre Grupo de espalham...
Contaminam.....
E modificam o corpo enjessado, duro
Acolha, doa, seja cuidado...
se entregue, se despe e vida...
Vida nova, corpo novo, não organizado...
Caos, tambem nascem flores...
Num dilúvio de ondas polifônicas de arrebentação que produzem bons encontros...
sinta o sal, amarre o som do silencio...
flutue na vida, levite nas árvores, e se contamine pela heterogenese
Caminhe, cante, diga bom dia ao novo sol do dia
Bata palmas, escreva, detone o que te paralisa
Encontre... Entre...a linha da razão.

Guilherme Elias

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

NO ENTRE

                                       Jorge Bichuetti

A saudade mora
no entre
a suavidade do beijo
e o silêncio do adeus...

Já a paixão,
no entre,
voa, é passarinho...
Sempre está
com um corpo pleno
de desejos,
nos rodopios do prazer,
impregnando-se com o cheiro das flores;
e com o coração
nas estrelas,
tecendo um terno diálogo
entre a voracidade do êxtase
e a serenidade de uma oração...

sábado, 22 de janeiro de 2011

UTOPIA ATIVA

                                                            Jorge Bichuetti

Mergulhados na racionalidade técnica-instrumental, no mundo da lógica forma e do pragmatismo, estamos mecanicamente acostumados a pensar e a sentir como se a vida fosse um exercício de álgebra.
Não perdemos tempo, otimizama-lo; escravizando-nos ao relógio.
E usamos todo tempo útil para a produção de mercadorias e status, de entesouramentos e poderes.
O surrealismo já postulava a necessidade de nos afstar nesta servidão mercantil. Chamava-nos para o pensamento mágico, para os amores loucos, para a imaginação e o sonho como territórios do devir e dizia que somente a conjugação entre arte e revolução nos libertaria do robô repetitivo e insensível que nos tornamos sob os auspícios da subjetividade capitalística.
Há lugar na nossa vida para os sonhos?
Há espaço em nossos caminhos para a poesia?
Há tempo no nosso dia-a-dia para ócio?
Lá fora, chove e brilha um arco-íris...
Lá fora, o pôr-do-sol é um convite à doçura de um beijo e ao calor arrepiante de um abraço...
Lá fora...
Aqui, somos racionais...
Este modo de ser e existir perpetua a realidade, pois escamoteia a necessidade e possibilidade de mudança, do novo, do intempestivo e disruptivo, da impermanência e da vida metamorfoseante dos que se permitem criatividade e experimentação, bons encontros e paixões alegres.
O conceito de utopia ativa emerge para nos instrumentalizar nesta ruptura necessária...
Um sonho, um ideal, uma utopia: nossos desejos fabricando uma nova vida.
Não na contemplação de quem espera passivo os escritos das estrelas ou os alvitres do destino...
A utopia ativa é o desejo que se consubstanciando numa vontade de potência gesta dispositivos de luta. Luta pelo novo, luta desbravando na linha do horizonte oo apogeu de um novo e genuimno alvorecer...





















AMIG@, VISITA-ME NO WWW.JORGEBICHUETTI.BLOGSPOT.COM
SEMPRE ALI ESTAREI... COM TERNURA, JORGE

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ESQUIZOANÁLISE E PRODUÇÃO DE VIDA

                                                                    Jorge Bichuetti

Foucault afirmou que o próximo século seria deleuzeano.
De fato, nem sempre o entendemos: a esquizoanálise se tornaria um pensamento dominante ; ou o mundo se revolucionaria , consubstanciando no seu dia-a-dia o ideário libertário da esquizoanálise.
Neste sentido, a profecia foucaultiana não se cumpriu...
Todavia, nos que existimos mergulhados neste de mundo de exploração, dominação e mistificação, encontramos no pensamento de Foucault um campo de esperança e resistência, sonho e vida nova.
A esquizoanálise nunca se pretendeu molarizar-se e encastelar nos tronos académicos ou políticos, num apogeu de triunfalismo e poder.
Ela se constitui num processo ininterrupto de invenção da invenção.
E se destina, fundamentalmente, a deter - no homem e no socius, o fascismo; ela surgiu para criar uma vida não-fascista.
Assim, brilha e faisca, é uma centelha da aurora, um voo livre nos páramos do infinito, quando delimita seu chão: o direito à diferença. Um chão florido e multicolorido, com canções e poesia, del´rios e magia...
Visa morte do ego...
A institucionalização do ego da subjetividade capitalista é uma normatização de modo de ser e existir marcado:
- pela unidade, totalização e permanência. É estabilidade e inflexibilidade...
- narcisismo - individualismo, egoísmo e egocentrismo.
- repetitivo, tende a cristalizar o mesmo;
- edípico: triangular, possessivo e excludente.
,,, Um ego da falta e castrado, fadado à angústia, e arredio ao novo.
A esquizoanálise nos percebe como movidos pelo excesso, pela produção desejante: singularidade, multiplicidade e devires.
Somos metamorfoseantes ( Orlandi)...
Dai, sua função  é alisar os instituídos e gerar espaços lisos -instuintes onde possam florir o novo, o inusitado.... Onde a impermanência floresça e frutifique nos possibilitando uma individuação que seja  no redemoinho da impermanência a invenção criativa de " uma nova terra, de um povo por-vir".
Para além, do reprimido que volta, ela nos permite bifurcar e explorar novos caminhos e novos eus.
Podemos, assim, já mergulhar no universo esquizoanalítico e ser e existir na magia da liberdade, nos encantos da ternura e na potência da solidariedade.
Uma vida, n revoluções...
N revoluções, por uma vida nova e disruptiva: vontade de potência que afirma nossas posições de desejos no território dos bons encontros sob a égide das paixões alegres.
Deleuzeemos, então, num devir fénix...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Diário 07.01.11

Em meio a tanto afeto que andei perdendo de vocês e de tantas palavras carinhosas, eu venho construindo a Constituição dentro de mim. Agora preciso dela para a libertação para depois começar de novo o processo de desconstrução. Acorda, senta, come, levanta, senta, estuda, levanta, come, senta, estuda, dorme. O corpo limitado de movimentos já engessado está. Ele vem gritando bem no meu meio, entre a barriga e a pubis. O meu corpo só vem aceitando o formato da cadeira, nasceram um para o outro. A mente, também, emburrecida pelas repetições não deixa se dobrar nem um pouquinho para a arte de se imaginar em outra situação, ou de deixar a arte entrar um pouquinho pra dentro de mim. Entro no carro e não quero escutar música, só notícias, o lirismo tá me escapando e eu na expectativa disso ser uma fuga.  A vida está estratificada, mas, tudo passa. Beijos a voces todos. E a propósito: quando é o nosso próximo encontro? Submergiremos? Sim (  )          Não (   )