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terça-feira, 21 de junho de 2011

Campos e floras.

Festa Junina-potência e amizade.



Feiz-se contágio ao som de acasos, que em composição de jogar-se em festa e música de corpos calcados á codigos e normas de condutas.
No pequeno movimento do sorriso, ao grande testa a testa do olhar, ao suave salgar do suor que escorre em tarde polvorosa de calor e alegria...
Misturas e agnciamentos se multiplicando as crianças presentes e aos usuários de saude mental, muitos sorriam, dançavam, e se misturavam....
Crianças de um projeto que nos visita nesta festa junina do caps, são especiais, e como...
Ve-se o coletivo envolvido com festa, produção, desejo de parceria....
Imanente á rivalidade explícita entre alguns trabalhadores do serviço....
Se aproximam para cozinhar, papear e de modo invisível diluir mesmo que empiricamente, as mágoas e ressentimentos, ao doce sabor de um bolo de chocolate...
Ao cheiro do torrar dos amendoins...
Atravessados pelo sorriso dos pacientes que se produzem, e fazem a festa!
Alguns usuários ficam alí sentados, com o corpo estático diante do lugar até então frio e com poucoas possibilidades de se brincar.
Ao ver o coletivo de crianças povoando a festa, percebi a alegria e o contágio que com açucar e afeto povoou nossa festa.
Ao som da banda lokonaboa, formada por artistas e músicos do caps, mostrou-se sincronicidade e coragem para tocar numa festa junina músicas de própria autoria...Fora o peso institucional mistificador que rodeia o caps...e ainda sendo a primeira apresentação da festa.
Ao silêncio das conexões que surpreendem, e assustam, arrepiam o corpo e provoca sensações de grama.
som do dia
brisa no
cheiro
dos
corpos em movimento......

Guilherme elias.

domingo, 19 de junho de 2011

Produção e Reprodução da Educação

Não sei o que é educação!
Meu cabelo não tem educação, ele fica caindo e o lugar dele é na cabeça.
Educação está na cabeça?
Cabeção educação, educação cabeção.
Faltam 15 minutos...
A realidade não tem educação!


                                                                   Josiane

domingo, 12 de junho de 2011

Grama,Correntes e Asfalto.

No caminho de asfalto linear e finito percorrem a vida do movimento, que de tempos em tempos sopram para destinos já conhecidos,junto do experimento de caminhar no novo.
Tece a veia, sol que aquece o asfalto, que toca o chão trêmulo pelo passar dos carros.
Vida de viajante, que se faz no instante que se viaja sem precisar sair de casa...viaja-se no imóvel momento da esperança e imaginação criativa de cada pequena corrente reluzente ao diferente nas planícies sem raízes, num inconsciente sem labirintos, e com muitos animais em conexão aos caminhos por eles traçados, atravessados por diversas tribos de flores que gozam pelos poros... vida potente no entre.
G elias...texto em processo...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lembranças

Se fazem vida
A cada música
e Despedida.
Como uma cantiga de cheiro de infância.
Chegueando a deixar vestígios na memória e na retina polvorosa.
Lembranças
Se tocam
Se misturam
sE atravessam...
Lembranças
São vivas
São mortas
São fantasias
SÃO reais
São animais.....
Lembranças
que divertem
Entristecem
que acontecem
que e-mudecem.
lembranças
cOrrosivas...
Vida da Vida
Sopro das lágrimas e chama da vida
Pulsa a energia..
de coisas que se passaram...
Quantas brisas enluaradas....
Se fazem chero
de saudade.



Guilherme elias.

Aventuras e Solidão.

Que sufoco.Estar só na companhia de si-mesmo.Contornar-se rabiscando e aventurando-se pelas encaloradas noites e dias de frios assisenses.
Brisar ao próprio olhar, e estar junto do caminhar dos pés já tão conhecidos...
Do jeito que se brota....
Do modo que se faz....
Que acontece, o estar só.
Que sufoco.amar a si na criação....
quanta audácia...
Somos máquinas condicionadas a colar, a depender...e se enrijesser em nossos espelhos estáticamente corrosivos.
Que sufoco.Se aventurar sozinho, galgando novos desafios...
Quão podre muitas vezes é esta rede...
Quão secundária se torna ao ideal de amor total.
Há tempos não escrevo...Há tempos não me tenho...
Tento hoje romper-me do silêncio que vinha me sufocando.
Compartilhando as travessias que se fazem neste caminho....
Sair do discurso da vítima melancólia,
talvez para voar e sair por aí...
A cantar e sorrir...
A sonhar e parir um novo modo de apaixonar-me.


"Aproveite a voz do lamento...que já vem a aurora"Cartola.

Guilherme Elias