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domingo, 31 de julho de 2011

Areias e serpentes.

Há esperança no Caos.Diluir-se feito luz e espalhar-se feito som.Á frente revolto se encontra o mar, no instante em que os ventos sopram á terra viva cheia de energia.
Silência em calmaria.Trocas de sal entre pele.
Deixo em paz as ondas de novas estações, e salto em veias, que turbilham o corpo enquanto escrevo, durante os caminhos e caminhares.

"quando não souber o que falar, não fale nada". mamaquila.


G.e.
A pele enquanto veludo de nossa alma...Nela suspiram vibrações...percepções! Sensivel aos encontros, e a própria solidão... Na delicadeza da vida, bailam os sonhos, os amores...os poros abrem ao mundo, e fecham -se quando necessário! Eis, que o movimento: abrir-fechar, expressa: Movimento!!! (Natii)



















‎"Os olhos estão
cinza... a pele
pálida... o peito apertado, cheio de dor...
mas as
palavras
já estão no
mundo...
aos ventos! a expressão vive!!!"

No silêncio de um corpo, que paralisa... dói e enrijece...
Ao lado, coletivo colorido de almas ternas...
mas não há caminho que me leve aos encontros...há silêncio! e muita dor!!!
Confusão que amarra a alma... e no escuro...as horas passam...e o dia amanhece novamente...só que dessa vez, há cor...há o aconchego da possibilidade de inveção! e na expressão, através dela, espalho linhas de comunicação...E não mais só! "Sem-Sozinho"...Com carinho - ainda, movendo moinhos!

Nati

domingo, 17 de julho de 2011

o álcool e a repetição.

Como produzir vida no álcool, sem que se caia em um abismo cavado pelos pés impulsionados de desejo?, que também são tonificados de potência muitas vezes cristalizadas e codificadas pela moral e os modos de produção dominante.
Bons encontros?mas como dar consistencia para pequenas rupturas de encontros potentes, em meio a maquinaria institucionalizada no proprio corpo de modos de conserva e enunciados de como se encontra com o álcool....Podemos pensar na relaçao alcool e família, Alcool e Sociedade, Alcool e agressividade e e e e, vemos o quão emaranhado de afetos e atravessamentos que estão no encontro com o alcool.
quao alguns de nossos maus encontros são repetitivos!massificantes e homogeneos.
antiprodução:
bebe e fica agressivo;perde o controle....
não suporta frustações e usa uma linha perigosa para abafar o caos do corpo...
repetindo estas cenas por anos....décadas.....
agenciando a vida num moinho que as vezes pode ser fatal...
perdas, desencontros...mágoas....
A questão vai além de pensar na relação com o alcool.....a relação é tambem consigo mesmo,...é como que voçe lida com o que te despotencializa, com o que te decompoem.....e atraves de uma solução magica da embriagues a ilusão de não estar em contato direto com a dor.Triste ilusão..a dor é inevitável...inegável...e não usa máscaras por muito tempo....pois máscaras caem nas contradições.
E o que digo não se trata de um modo de pensar universal, que todos os encontros sao assim....]
cartografo o que se passa no corpo e nos meus encontros, inclusive por esta escrita.
muitos que tem bons encontros com o álcool, agenciam anti-produção tbm pára outras materias de expressão....intensas tão quanto relações alcoolísticas.
agenciar esta dor\/pra modos produtivos?
nao se trata de terapia.
se trata de encontros com outras materias de expressão...

vai...vai...vai....{{{{{{{{{{{~^?????????????^}}}}}}}}}}}}}}}}}}??



e voa.




guilherme elias.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

D I A e Parceria

Quando o Universo conspira faz-se clima ensolarado em dia de inverno a beira-mar.Contraste entre o orvalho gelado ao sol raiar.Por um Ziper o mundo se abre para o infinto....abro a janela e me deparo, com a imensidão azul do mar.Respiro e me levanto vagarosamente, com a preguiça de um amanhecer.Ruidos intensos no quebrar das ondas, de afeto que passeiam pelo corpo e nos dão....bom dia.A areia que piso e o cheiro de mar ressoa e atravessa a face adormecida.Com todo jeitinho de andar bem de mansinho, suspiro, faço carinho...e vamos rumo as pedras que ficAm nas bordas do encontro entre vento,céu, terra, e mar.De lá a observar a vida, o balanço das ondas, que nunca são iguais, que são singulares a cada nova arrebentação.
Barrancos nas encostas me remetem a tragédia do rio de janeiro no morro do bumba, na televisão nao temos a noção do que é uma queda de terra....assustador....num contraste tremendo com a imagem linda da natureza, e o pensar sufocante de estar vivo embaixo-da-terra.
No caminhar das pedras penso no quão é dificil se equilibrar em terrenos escorradios, umidos.é Necessário prudencia e respeito para com a naruteza.
Com o corpo leve ao dia tirado para vagabundear boto fogo no carvão e pego meu violão,sentindo meu corpo vibrar de sensações que fogem da visão e inceideiam ao coração movido de paixão.
.....se aventurar....no desconhecido....no infinito de nós-mesmos.
Noite....Encontros, potentes, com a lua e estrelas....e a musica dos corpos em movimento.
Pouco se sabe...sente-se muito.
Guilherme ELIAS.