Páginas

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ao vento

De quando em quando, se faz presente. Ao som reluzente de uma rima fluorescente, que diliu a poesia e se faz acontecimento. O sabor do nada, caí-se como lágrima,gotejantes,desejantes, Ecoa nos cORações de selvageria e solidão. Faz-se no encontro da escrita e das conexões, Que caminham junto das palavras entoadas de desejo. Povoado de conceitos sou guerreiro, Busco em minha espada cortar, e multiplicar os conceitos universais, Sou cortador de conceitos, Estou me livrando de preconceitos, Sou Sem-Sozinho. O som do violão é meu parceiro, Vinícius, Tom, Cartola, Também! Preciso de um cantinho, de liberdade... De realteridade! Busco na dor o suor da potencia, Que vaza, No encanto de um próspero outono, oNDE as flores cairam... mais outras nascerão! Guilherme Elias

domingo, 27 de março de 2011

Seus Olhos.

São como estrelas, iluminando o andar, Erraduam a simplicidade de amar, De experimentar o que subverte, Que alucina ao encontro das peles. Teu corpo baila e suaviva, meu pensar. Contigo viajo, Contigo Desejo Á vida, De um sorriso constante, De alma vibrante. Teu caminhar junto de meus olhos São flores que renascem a cada luar. Guilherme Elias

GRUPO ENTRE

é noite,Pouco se vê, Sente-se muito. Atravessar, Sonhar, Devir-se a alegria, Daqueles que estão entre a teoria, que é vida. Os sons se multiplicam AS vozes povoada de textura singular, De Criação imprevisível. Guilherme Elias

segunda-feira, 21 de março de 2011

E S T R E L A S

Quando as vejo na multiplicidade da existência, comovo-me.
Sinto as luzes abrilhantarem meu caminhar.
Por vento sereno, que devagar, acalma a flor seca dium inverno,
Atravessam as flores, as sensações de parceria e amizade.
Respeito para com um mar turbulento, e estupendo, que goteja suor pelas bordas das ondas;
Brilha a espuma salgada, em meio a areia doce de arco-íris,
Afirmam a vida no acaso e no fluxo do vento...
Que sopra e molha o desalento em cavernas de vazio.
Brilhar no fundo do oceano, em meio a céu-aberto.
Estar nos bifurcando pela coragem de experimentar-se,
De espalhar-se
No meio.
É um festival de alegria, de aventura e poesia,
Que erradia o brilho das estrelas em nossos luares,
Amores, Amares, aos sons, á vida, á produção da produção,
Ao desejo.
Á invenção.
Não sou poeta.
Apenas, digo o que move, não o que gira.
Por entre conceitos sou como as estrelas...
Multiplicando luzes de vida, com pequenos golpes potentes,
Que avisam a chegada do novo...
Ke zubjetiva a iscrita
I noissos Koraçães.


Guilherme Elias

terça-feira, 15 de março de 2011

Flores e vida

É dia, vento que sopra a grama,
Chacoalha as árvores e as plumas dos pássaros.
Perdido em meio á massa,
Me pego sorrindo;
Cantando para não me enfiar num círculo.
Um sussuro sereno me acalma,
É o ruído do mato que se faz no entre da visão.
Ansiedade para matar a saudade,
Do encontro de um novo verão,
Cheio de potencia e vida.
Os olhos já não tem o mesmo brilho,
Nem a mesma expressão,
São tristonhos, ressacados,
Em meio a indiferença com a vida.
Tanto faz, tanto fez, agora só me resta grudar em grama e espalhar;
Para um lugar onde possa experimentar a tranquilidade ao invés do amor fugaz;
Onde faça brotar flor em pedra,
Em água,
em afeto,
em esperança.
Dizem que até no lixão nasce flor,
o duro é dar consistência a essa flor, para que não seja facilmente detonada pelo solo contaminado.
Flor que brota e vive, sobrevive, mas também morre,
Junto com o olhar.
Olhar com a sensação de cegueira,
De atitudes improváveis
De amores impensáveis.
Resta-me apenas o de-repente
De uma vida sem sensura,
Em meio a lisura, de uma escrita ao acaso.
Ao vento que apaga,
O antigo brilho do olhar,
E renasce em outro luar.


Guilherme Elias.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Escola do samba-vida

E lá se foi o Carnaval....
Sambando todo colorido pela avenida da vida.
Abriu as alas da esperança e dos bons encontros.
Foi destaque das paixões intensas e das alegrias efervescentes,
Compôs blocos de devires...animal..vegetal...devir criança!
Batucou em nossos corações e nos deu ritmo.
Corpos alegóricos!
E restaram os confetes em cores, serpentinas em fluxos, olhares e toques...
Micros carnavais cotidianos!

                                                                                        Josiane Souza


segunda-feira, 7 de março de 2011

entre o céu e o mar

Barulhos, ressoam a nítida expressao do canto leve das gaivotas,
pedras em composiçao da paisagem faze-se cantoria com as ondas que atravessam;
Sob o gosto da areia, se camuflam os carangueijos aloprados de litroglicerina;
Os surfistas rasgam as bordas das ondas feito uma obra de arte que se faz entre céu-mar-máquina-homem,
transitam por entre as extremidades, e rasgam criatividade em meio ao turbulento e alucinante som do mar,
que rufa aos ouvidos do corpo que vibra como um cometa em extinçao...
o vento que sopra nas bordas abre´se como um vel de noiva encharcado de potencia,na batida de um suave tocaR dos carangeijos no seu caminhar...
Entre i ceu i o mar, há de amar, a natureza.
Guilherme Elias

quarta-feira, 2 de março de 2011

C a r n a v a l

és carnaval...
éS chegada a hora...
O povo se anima, se agita...move o corpo...
Coloca-se o bloco na rua...
Blocos de subjetividades, que sambam alegremente em cantorias envolto a liberdade e a honestidade de se re-singularizar....
Ah, maria ...que és boneca erradiará diferença entre o instituído uberabense...
provocará fissuras no coletivo...
produzirá sorrisos num espaço liso...
Ah, maria, que és boneca no sorriso do caminhar, do sonhar...do amar...
viva a liberdade...
A potencia do samba...
O grande maestro tom jobim dizia:
"agente trabalha, o ano inteiro, por um momento de sonho, pra fazer...a fantasia"...
que momento maravilhoso, em que se ativa em devir alegria a todo coletivo....
sonho que se samba...
sonho que se canta...
sonhos que se encanta....
palavras que vooam e cheirão....sonhos.
És carnaval...
És a hora de por na roda, o que se prende o ano inteiro...
a alegria de estar livren num coletivo vivo e multiplo de potencia e diferença.
Bom desfile/Lindo caminho/.Oh.Maria.Boneca.
Guilherme elias