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terça-feira, 19 de abril de 2011

Como Ondas no mar.

Como Ondas no mar.




Faz-se o desafio. Correnteza de potência se encontra no desvio.


Corações que pulsam ao estralo da batida, que arrasta o que vier pela vida.


Gosto que cheira mar, que inala vida.


Melancolia de arrebentação, ás vezes necessária!


Gozar a vida adoidado, Também!.


Grito pela liberdade de novos desafios.


Se interpenetrando a outros canarinhos, que caminham junto á escrita.


Sentir-se arrebentado por suavidade e não estares.


Contaminar-se pela falta e dela produzir ondas, intensas e provocadoras.


Sonhar de lado das ondas.


Estar entre a batida,


Brilhar á espuma que transborda do corpo.


Brincar de cantarolar num dia revolto,


E ativar os bons encontros que criam e alucinam,


Como Ondas no mar.




Guilherme Elias.

Um comentário:

  1. Guilherme, um canto esquizoanálitico pelo devir, devires, rizoma da liberdade e do amor.
    Maravilhoso; jorge

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