Soprar-se em fagulhaS De ressentimentos e adoecimentos.
já não posso mais rimar, nem sempre temos um conceito em conexão para criar o entre.Admitimos.Porém improviso o desvio pela escrita dura.Nem sempre apareci na crista da onda.Estive borbulhando em ondas dolorosas.O mar passou, a dor ficou.
me falaram estes dias que quem celebra muito a vida carrega em si estados de melancolia.Não nego.Mas de melancólico é apenas o enredo de meus pequenos poemas, que é carregado de muitas afetações, de passagens imperceptíveis, que vão traçando as linhas potentes de vida, quando escrevo agora.Tenho o privilégio de pessoas lerem meus rabiscos, e isto me captura e potencializa para produzir por produzir.Lançado nesta rede esta cartografia se espalha, multiplica.Muitas vezes toca os corações calados, ressecados, oprimidos, que de modo em geral não se jogam ao abismo, á loucura, ao amor.
As repetições são necessárias muitas vezes.
Mas nunca são vazias, sempre vêem atravessadas de potencia singular, inventiva, que escapam ao controle e o registro de nossos modos de funcionamento burocrático, mecãnico.
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Nem sempre....
Acreditei,
Amei,
Me apaixonei.
Sorrisos lancei,
Ao entardecer,
De novo alvoreçer.
Nem sempre....
Fui covarde,
Fui ataque,
nem fúria.
" não sou do samba nem do sou rock, minha tribo sou eu" zeca baleiro.
Sambar-se.no.Fluxolherme.
Guilherme elias
Guilherme , sua inspiração e pir-ação poética nos levam ao esquizoemas de Deuze-Guattari... Escrita bela, insurgente e cheias de devires; abraços jorge
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