Se cria, para além do corpo....
Se mata, para além da vida....
Se vive, para além do mundo...
Estive cansado e marimbundo, na arte de me reinventar...
Jogar a toalha em chao árido...
Jogar-se em frente a um carro...
Estilhassar-se como vidro, em areia movediça....
derreter sobre o asfalto...
Quanta desilução, de um mundo sem perdão....
Tao quanto a vida se faz bela, se tempesteia em copos d'água..
ó Flores do acaso, me façam respirar o relento..
Selva entristecida, pela poda que é foda da lei de sobrevivencia....
Sol que erradia vida para uns, e sacrifício para outros...
Este escrito é um desabafo....
que saí como um canto de esperança nas entranhas do coração em desvio...
Dolorido, e murcho como uma flor no inverno.
que o ódio seja expelido, pelos poros de nossa existencia...
pela descencia de um amor próprio que difere do egoismo...
que suplica pelo dessassossego
nas margens do rio que sopra plumas e gaivotas.
Guilherme Elias.
Guilherme, maravilhosa poesia: indignação e vida, nos poros a revolta que serpenteia alto nos voos da rebeldia.
ResponderExcluirUm nvo mundo é possível, assim, ele nasce e floresce, na força da sua cantiga... abraços, com ternura e admiração, Jorge Bichuetti